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Entrevista | Republicanos quer triplicar número de vereadores em SC, afirma o deputado Sergio Motta

Por: Marcos Schettini
14/07/2020 18:28
Rodolfo Espínola/Agência AL

Apresentador de televisão e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Sergio Motta foi eleito deputado estadual em 2018 com 45.181 votos. Presidindo o Republicanos em Santa Catarina, tem trabalhado para fortalecer a sigla nas eleições municipais, conciliando os trabalhos sociais junto à igreja com as funções legislativas.

Em entrevista exclusiva concedida ao jornalista Marcos Schettini, Motta falou sobre seu mandato, comentou as ações de Jair Bolsonaro e Carlos Moisés, apresentou as metas do Republicanos e disse acreditar na momentaneidade das sessões virtuais da Alesc. Confira:


Marcos Schettini: Qual sua avaliação destes 18 meses de mandato?

Sergio Motta: A avaliação é bem positiva. Temos um mandato com foco na defesa da família e na busca pelo bem das pessoas. Já contabilizamos cinco leis sancionadas que surgiram por meio de nossos projetos. Todas elas são direcionadas a importância da conscientização, de debates e até mesmo de penalidades.

Exemplo é a Lei nº 17.740 que institui a “Semana Desportiva Dedicada ao Idoso”. A ideia é estimular por meio de eventos, a prevenção em saúde com a prática de atividades esportivas, para que todos tenham qualidade de vida.

Também, a Lei nº 17.787, que institui novas medidas administrativas que definem uma forma de punir aqueles que aplicam trotes por telefone para profissionais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), do Corpo de Bombeiros, das delegacias de polícia e da Defesa Civil. Temos a Lei nº 17.791, de novembro de 2019, que institui a Semana de Prevenção, Conscientização e Combate à Automutilação.

Ainda, a Lei nº 17.911, que garante que pessoas com deficiência motora, multideficiência, dificuldade de locomoção, doenças incapacitantes e degenerativas possam receber em casa as vacinas necessárias para prevenção em saúde.

Durante o período de combate ao coronavírus, tentamos dar sequência ao ritmo de trabalho. Conseguimos sancionar a Lei nº 17.946 que reconhece atendimento odontológico como serviço essencial em tempos de calamidade pública.


Schettini: Por que SC vive um profundo descompasso de administração do governo?

Sergio Motta: Em minha opinião, a falta de comunicação gerou uma instabilidade entre o Executivo e o Legislativo. Espero que possamos evoluir neste tema.

Schettini: Que avaliação o Sr. faz do presidente da República?

Sergio Motta: Mostrou vários avanços. Precisamos ter paciência nesse momento difícil e sermos compreensivos em tempos de pandemia.


Schettini: E da gestão Moisés?

Sergio Motta: Até o momento que antecedeu a pandemia, vinha sendo uma gestão atuante, técnica, comprometida. Teve o caso dos respiradores que rompeu o cenário com problemas que ainda não foram solucionados. No geral, é uma gestão que buscava ser diferente. E que, agora, precisa explicar para a população o que aconteceu nesta compra da saúde.


Schettini: O pedido de impeachment do governador e da vice deve passar?

Sergio Motta: O desenvolvimento do Estado não precisa disso, num momento como este. Mas, se vai passar ou não, não posso responder. Vamos aguardar o desenrolar do processo.


Schettini: O Republicanos tem qual cenário nas eleições municipais?

Sergio Motta: O Republicanos já chamou a atenção nas urnas na última eleição. Com planejamento e metas bem definidas, nas últimas eleições o partido ampliou a bancada de deputados federais para 32 e elegeu 42 deputados estaduais. Estamos organizados, trabalhando para repetir nas eleições municipais o mesmo cenário.


Schettini: Qual é o desafio do partido para chegar forte em 2022?

Sergio Motta: O partido tem a meta de triplicar o número de vereadores nas eleições municipais deste ano. Ao todo, o Republicanos tem mais de mil pré-candidatos nos municípios catarinenses. E temos trabalhado de forma muito organizada para alcançar estes números. Nosso partido vai surpreender siglas mais antigas nas urnas este ano.

Schettini: A Alesc tem feito sessões virtuais. Está renovação vai ficar?

Sergio Motta: Acredito que não. As sessões virtuais têm sido realizadas para minimizar a circulação de pessoas no Palácio Barriga Verde, inclusive deputados que integram o grupo de risco, durante o período da pandemia do coronavírus. O Parlamento não se resume ao horário das sessões. Ali é a Casa do Povo. É ali que encontramos as pessoas, que ouvimos as necessidades da comunidade, que recebemos as demandas que devemos defender ou ajudar a combater. Acredito que, virtualmente, só mesmo em período de pandemia.


Schettini: A igreja tem que compromisso além da fé?

Sergio Motta: O compromisso da igreja é ajudar as pessoas que sofrem, por meio do trabalho social. O compromisso é com a vida espiritual da população.


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